País
"Um governo de centro direita defensor da família a entrar desta maneira é contraproducente"
Pedro Santana Lopes considera que o Governo está a cometer um erro político nas propostas de alteração à lei laboral. Em concreto, os limites à redução do horário de trabalho para mulheres que amamentem.
Foto: Hollie Santos - Unsplash
Pedro Santana Lopes falava ontem à noite no espaço de comentário no canal de televisão NOW, onde também defendeu que a ministra do Trabalho devia ter apresentado dados concretos quando denunciou a existência de mães que estendem a dispensa de amamentação até os filhos entrarem na primária. Também o PS quer que a ministra do Trabalho apresente dados concretos que sustentem as declarações feitas sobre os direitos das mulheres na amamentação.
Os socialistas vão enviar uma pergunta ao ministério para que especifique a que casos se estava a referir Maria do Rosário Palma Ramalho quando afirmou que há abusos por parte de mães que têm horário reduzido na amamentação e que amamentam crianças até à escola primária.
Ouvido pela Antena 1, o deputado Miguel Cabrita, coordenador do PS na Comissão Parlamentar de Trabalho, pede dados concretos e acusa o Governo de querer legislar com base em percepções. Miguel Cabrita considera que é clara a tentativa de retirar direitos aos trabalhadores.
No texto a que a Antena 1 teve acesso, os socialistas escrevem que é "urgente perceber se existe efetivamente um quadro de fraude consistente no âmbito das práticas de amamentação" ou se é uma "realidade apenas sustentada pelo preconceito e por exigências das entidades patronais".
Ouvido pela Antena 1, o deputado Miguel Cabrita, coordenador do PS na Comissão Parlamentar de Trabalho, pede dados concretos e acusa o Governo de querer legislar com base em percepções. Miguel Cabrita considera que é clara a tentativa de retirar direitos aos trabalhadores.
No texto a que a Antena 1 teve acesso, os socialistas escrevem que é "urgente perceber se existe efetivamente um quadro de fraude consistente no âmbito das práticas de amamentação" ou se é uma "realidade apenas sustentada pelo preconceito e por exigências das entidades patronais".